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EM TEMPOS ELEITORAIS
Diana Camargo
Estamos em plena campanha eleitoral
municipal. Respiramos um clima político acirrado por todo o país e, não poderia
ser diferente, em nosso município, São Sepé (RS). Cidade pequena, mais ou menos
24 mil habitantes e destes, 19 mil eleitores.
Mas o que eu gostaria de salientar neste
momento, é que por aqui parece que nem precisamos de pesquisas eleitorais. Os
votos já estão sendo contados pelas bandeiras coloridas, hasteadas nos pátios
da casas (verdes, vermelhas ou brancas) e que representam as coligações
partidárias nessa eleição.
E por falar em coligação, esse é um
assunto à parte, na ânsia de conseguir mais votos observa-se a junção de
partidos com idealismos quase antagônicos, às vezes, até mesmo hilárias, mas
afinal, em tempos modernos, o que se quer mesmo, é quantidade de votos somados
e não “idealismo político”.
Mas voltando ao assunto “das bandeirinhas”,
para quem chega de Santa Maria, e olha o maior bairro situado a oeste do
centro, a imagem que vemos, me parece mais depreciativa do que louvável. É uma
proliferação de mastros de taquara (bambus) espalhados por todos os cantos,
ostentando as tais bandeiras, o que denota uma poluição visual quase tão feia
como a que tínhamos há um tempo, quando era permitido que se colassem cartazes
com fotos dos candidatos nos postes da rede de energia elétrica da cidade.
Sinto muito pelo desmatamento, afinal são
centenas de taquaras retiradas da natureza, sem falar no perigo desses mastros
caírem sob a rede elétrica e causar um dano muito grande e até risco de vida
para os moradores das proximidades.
Eu diria: “Coisas de cidadezinha!” Mas,
fazer o quê? Ainda tem quem goste, incentive e até participe desta disputa,
pois é sabido que nela estão envolvidos alguns reais de compensação.
E vamos lá, afinal, 7 de outubro está
perto, e logo ficaremos livres dessa poluição, até que venha a próxima...
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